1. Cultura de mão dupla
O diálogo entre marca e consumidor sempre existiu, mas sem dúvida se consagrou com a disseminação do Facebook, diz a autora. “Essa cultura da mão dupla com o consumidor se fortalece e cada vez mais as empresas se preocupam com a interação, que se amplia, inclusive, para muito além do Facebook”, afirma.
2. Cultura do Like e de fãs
2. Cultura do Like e de fãs
O impacto do “curtir” vai além do marketing e afeta todos os círculos digitais, aponta Martha. No território das marcas, a consequência mais clara foi a busca desenfreada por likes e fãs, que virou quase religião, diz a especialista. “O lado bom é que o foco teoricamente volta-se para o público. Mas a busca por likes e fãs a qualquer preço cega as empresas e, muitas vezes, desvirtua os reais objetivos estratégicos”, observa.
3. Compartilhamento e intenção viral
3. Compartilhamento e intenção viral
As redes sociais foram criadas para facilitar a difusão da informação, e geram boas oportunidades. “Apesar de não existir fórmula para se criar virais e memes, existem técnicas para potencializar a probabilidade de viralização de conteúdos e isso passou a ser uma das intenções de marcas de diferentes tamanhos ou setores”, afirma a pesquisadora.
4. Preocupação com crise de opinião pública
4. Preocupação com crise de opinião pública
Aqui, chama atenção a consagração do poder do consumidor, que alavanca a expressão pessoal publicamente e cria um estado de alerta em tempo integral para as empresas, diz Martha. “Se há 10 anos apenas marcas grandes, celebridades e políticos estavam sujeitos a crises eventuais, hoje qualquer marca ou pessoa corre esse risco, criando assim, uma necessidade permanente de blindagem e preparo”, analisa.
5. Monitoramento e Mensuração
5. Monitoramento e Mensuração
Com a proliferação de dados gerados a todo momento na internet, cada vez mais o monitoramento e mensuração passam a ser vitais, aponta Martha Gabriel. “Os dados são importantes para a compreensão do mercado e a determinação de padrões que podem apontar para ameaças ou oportunidades. Como dizia Peter Drucker, conseguimos gerenciar aquilo que conseguimos medir”, pontua.
6. Integração e abertura
6. Integração e abertura
De acordo com a especialista, a plataformas digitais unidas à disseminação do mobile romperam o limite entre online e offline, e os pulverizaram em diferentes dispositivos. “Essa fluência do viver distribuída em diversas plataformas gera a necessidade da integração e abertura. Assim, plug-ins sociais, APPs e integração com APIs passaram a ser incorporados às estratégias das marcas”, aponta.
7. Alavancagem do Comércio Social
7. Alavancagem do Comércio Social
O Facebook tem introduzido ao longo do tempo novos formatos de anúncio (post patrocinado, segmentação, ofertas e anúncios de log-out) e novas formas de vender e promover, possibilitando novas opções de comunicação, aponta Martha Gabriel. “Um dos cases que simboliza essa transformação para as marcas é o Magazine Você, do Magazine Luiza, que transforma qualquer pessoa no Facebook em um potencial vendedor para a marca”, relembra.
8. Fortalecimento da cultura à imagem
8. Fortalecimento da cultura à imagem
Os conteúdos mais populares e compartilhadas no Facebook são imagens e vídeos, afirma a especialista. Com isso, ditam as estratégias para a rede. “Essa preferência do público tem transformado as ações de marketing das marcas fazendo com que a geração de conteúdos visuais e a preocupação na produção autoral de vídeo e foto tornem-se fatores importantes para as empresas”, afirma Martha.
9. Preocupação com Direito digital
9. Preocupação com Direito digital
Na mesma proporção que abriram oportunidades para as marcas, as redes sociais trouxeram desafios legais e específicos de cada plataforma. “Além das leis públicas que regem os países, o Facebook possui também as suas próprias regras sobre o que pode e o que não pode ser feito em termos de promoções e publicações. Dessa forma, a atuação inapropriada no Facebook pode gerar não apenas penalidades legais como, também, punições da própria plataforma”, descreve e pesquisadora.
10. Marketing Geek
10. Marketing Geek
Por fim, o marketing tem se tornado cada vez mais geek, afirma Martha Gabriel. “Ambientes digitais são o habitat de programadores, nerds e geeks. Os profissionais de marketing têm cada vez mais aprendido programação ou interagido mais de perto com programadores, fazendo com que a formação das equipes seja cada vez mais uma mistura de habilidades de arte e ciência”, conclui a pesquisadora.
Fonte: exame.abril.com.br
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