Com esse disfarce lingüístico eles poderiam alegar simplesmente serem
portugueses ou espanhóis naturais ou descendentes de pessoas da
cidade de Perera, na Espanha.
O sobrenome Pereira que é derivado do espanhol Perera é uma adaptação
do sobrenome judaico Farera a troca foi possível, apos a lei de
conversão forçada e troca de sobrenomes hebraicos/aramaico por
espanhóis e portugueses porque nele alem de existir uma localidade
que aponta uma origem disfarçada tornava possível fazer a
substituição do fonema F pelo P.
Pois esse fenômeno é muito comum nas línguas semítica hebraica e
aramaica, como ocorreu no hebraico Filastin que virou o latino
Palestina, e no aramaico Farés que virou o sobrenome
português/espanhol Peres ou Perez.
E como surgiu o sobrenome judaico Farera?
Ele surgiu da adaptação e redução fonética dos sobrenomes judaicos
abaixo que sofreram reduções e fonéticas e modificações ao longo dos
quase 2500 anos da permanência judaica na península Ibérica, o que
constato pelo fato da raiz fonética hebraica primitiva F - R - R e da
raiz fonética aramaica primitiva P - R - R, mesmo às vezes tendo o
ultimo R mudo ter permanecido intacta, ao longo de todos esses
séculos.
Os sobrenomes hebraicos primitivos e mais antigos que são os
ancestrais do Perera/Pereira são FAR ou FARAH.
E eles seguiram a seguinte ordem de transformação lingüística ate
chegara a Perera e Pereira, muito embora a forma original hebraica e
aramai tenha se conservado em alguns núcleos familiares:(1) na Espanha:
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE /FARERA/PERERA/PERÊRA;
(2) em Portugal:FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE /FARERA/FARAIRA
/PARAIRA/PEREYRA/PEREIRA;
Todos esses sobrenomes são na verdade as variantes adotadas por
pessoas que descendiam de uma mesma família judaica estabelecida na
península Ibérica muito antes da ocupação romana.
Essa família possuía a forma mais antiga do sobrenome que era o
hebraico puro Ben Fara e que com a ocupação muçulmana adotou
pronúncia variante Ben Farah, esses sobrenomes estão registrado em
Toledo como existente na Espanha Muçulmana e em períodos anteriores a
1492, ano da expulsão dos judeus da Espanha reconquistada dos mouros.
Como se pode ver a origem judaica e verdadeira do sobrenome Pereira
nada tem a ver como seno oriundo de um local cheio de peras.
Ele foi adotado e informado ter essa origem para que sues portadores
pudessem escapar de ser processada pela Inquisição. E realmente,
poucos Pereira foram condenados pelo tribunal católico.
Devo acrescentar ainda que com relação à própria formação das línguas
portuguesa e espanhola faladas na época em que os judeus viviam
livremente na Península Ibérica, antes da Inquisição e da própria
ocupação romana, mas que influenciaram profundamente a formação dos
sobrenomes adotados pelos sefardim e anussim, após a lei de troca de
sobrenomes hebraico-aramaicos por neolatinos, ou seja, portugueses e
espanhóis.
Cabe ressaltar os trabalhos do grande etnólogo, historiador, geógrafo
e sociólogo e antropólogo português da atualidade, Moisés Espírito
Santo, que em seu livro: DICIONÁRIO FENÍCIO-PORTUGUÊS: 10 000
VOCÁBULOS DAS LÍNGUAS E DIALECTOS FALADOS PELOS FENÍCIOS E
CARTAGINESES DESDE O SÉCULO XXX A.C., ENGLOBANDO O FENÍCIO, O
ACADIANO, O ASSÍRIO E O HEBRAICO BÍBLICO.
Desvela a origem etimológica Cananéia/fenício-
púnica/púnica/cartaginesa/hebraico antigo de toda a toponímia do
território português e onde se comprova a falsidade de todos os
outros métodos de análise de feição latinista, celtista e germanista
utilizados, até então, pelos letrados portugueses desde o
aparecimento dos estudos superiores na idade média.
Nesse livro, ele demonstra que a língua falada, em todo o território
português, antes da colonização romana, era uma mistura da língua
fenício-púnica/cartaginesa com a Cananéia/dos fenícios que
colonizaram a península ibérica mais a língua hebraico antigo, falada
pelos judeus que vieram também com os fenícios ou tírios, colonizaram
Ibéria desde a época do rei Salomão, e que se fundiu, em crioulo, com
o latim, língua do ocupante que foi utilizada no controle e na
administração.
E, mais tarde, com o decorrer da evolução social, utilizado nas
universidades e nas estruturas religiosas da igreja católica romana
(ordens religiosas, inquisição, dioceses e paróquias) como língua
dominante, apesar do fenício/cananeu e os valores da cultura
fenícia/Cananéia, de feição matriarcal e matrifocal,
terem permanecido, como língua e cultura dominadas, aparecendo em
muitos casos quase intactos, nos meios mais isolados e arcaicos do
território português, tendo como exemplos muito relevantes o
linguajar popular/tradicional/étnico das populações rurais
portuguesas.
E a partir dessas investigações, grande parte das menções latinistas
sobre a origem das palavras nos dicionários deviam ser alteradas, já
que se constata que grande parte das palavras portuguesas provém da
língua dos fenícios e cartagineses e do hebraico bíblico falado pelos
colonizadores judeus que em grande parte povoam a península ibérica.
Quando eles a ocuparam a chamaram de Sefarade, e acabaram
introduzindo também muitas palavras das línguas com que entraram em
contato no oriente: o caldaico, o fenício, o acadiano, o assírio, e o
aramaico, alem de seu próprio hebraico biblico.
E que foram essas palavras dessas línguas semíticas faladas e
cultivadas por fenícios, mas principalmente pelos judeus e depois
árabes, que influenciariam grandemente na formação dos sobrenomes
espanhóis e portugueses sefaradim e anussim, como PERERA e PEREIRA,
que derivaram dos termos hebraicos antigos equivalentes que na
Espanha seguiu o seguinte processo de transformação fonética já acima
descrito:FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE /
FARERA/PERERA/PERÊRA ;
E que em Portugal por sua vez se deus da seguinte forma:
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE /FARERA/
FARAIRA/PARAIRA/PEREYRA/PEREIRA.
Analisando e comparando o brasão do ramo abertamente judeu da família
Pereira que se estabeleceu na Itália ao escapar da inquisição
espanhola e que se juntou aos judeus Italquitas, modificando seu nome
para Preya, e que são uma das comunidade judaicas mais antigas do
mundo, que existe na Itália, desde períodos anteriores ao surgimento
do Cristianismo, com os distintivos das antigas tribos de Israel
descobre-se os seguintes coincidências:
(1) o brasão dos Pereira judeus primitivos é um escudo que contem no
seu centro uma árvore com vários frutos pendurados, os que não
conseguem se distinguir se são realmente peras ou não, pois seu
desenho é grosseiro;
(2) dentre os símbolos dos estandartes das antigas tribos israelitas,
que foram adotados quando os hebreus deixaram os Egito, constata-se
que o estandarte da tribo de ASER é uma árvore com frutos não
identificáveis pendurados.
Levando-se em conta que nem toda tribo de Aser foi levada para o
cativeiro dos membros do antigo Reino de Israel para a Assíria em 722
E.C, pelo rei Tiglate Pileser III, e que parte dele foi incorporada
ao reino de Judá.
E que, conforme explica o antigo comentarista bíblico e rabino Don
Isaac Abravanel, foram judeus oriundos do reino de Judá que fundaram
acidade de Toledo, principalmente da tribos de Judá e Benjamim, alem
de outros, após a destruição do primeiro templo de Jerusalém por
Nabucodonosor.
È lógico e certo que muitas pessoas de descendência da tribo de Aser
tenham vindo com eles , assim como vieram membros da tribo de Simeão
que originaram as famílias Simões e Ximenes ,descendentes da tribo de
Manasses que originaram as famílias Mendes e Menezes, bem como vários
Cohen que originariam os Cunha e os Guedes, e vário Levy dos quais
surgiram os Antunes, Os Oliveiras e os Queiros. Só para citar alguns
exemplo.
E o mais interessante, alem dessa coincidências históricas, é o fato
de que o sobrenome primitivo hebraico/arabizado, que originou todas
as variantes de sobrenomes que deram origem ao sobrenome Farera que
por sua vez virou Perêra e Pereira, que é Ben Farah, tem para Farah o
significado traduzido de felicidade ou alegria. E o nome da tribo de
Aser, em hebraico primitivo também significa felicidade.
Pelo que foi exposto, creio particularmente que os membros da família
Pereira descendem de membros da antiga tribo israelita de Aser que
foram assimilados por casamentos com os demais judeus, pelos
integrantes da tribo de Judá.
Com quem vierem se estabelecer naPenínsula ibérica, já na época da destruição
do Primeiro Templo de
Jerusalém, o Beit Hamicdashi, fazendo, portanto, como membro da
comunidade religiosa israelita, parte da categoria geral de judeus
conhecida como Bene Yisrael, ou filho de Israel. As outras são os
Cohanin ou Cohen e os Leviin ou Levy.
O sobrenome Pereira admite as variantes Pereira e Pereyra no Brasil e
Portugal, Perêra na Espanha, Paraira na Holanda e em Israel, Preya na
Itália e Péreire na França.
A origem judaica dessa família fica também evidenciada pelo fato de
alguns de seus membros terem sido processados e condenados pelos
tribunais da Inquisição de Lisboa, Coimbra, Évora e Cidade do México.
E também pelo fato de que na relação de famílias de origem judaica
sefarditas ela ocupar o 15º lugar como sendo uma das de origem
judaica mais citadas,documentadas e atestadas, ficando atrás somente
dos Mendes/Mendez.
As fontes onde foram pesquisados os sobrenomes são as que se seguem
abaixo especificados pelo nome da família:
Fantástico comentário das origens da família "Pereira" na Europa ,base que nos leva a entender melhor a família "Pereira" no Brasil e estudar mais sobre ela. Principalmente os Brasileiros oriundos do norte e nordeste do Brasil, em especial os de Pernambuco.
ResponderExcluir